A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) divulgou uma radiografia do perfil dos jovens empreendedores do Brasil. Um dos maiores destaques do estudo “Jovens Empresários Empreendedores”,
realizado com pessoas cuja idade varia entre 25 e 35 anos, é a
informação de que os empreendedores se sentem mais felizes do que as
pessoas que não têm o próprio negócio.
De acordo com o levantamento, 46,1% dos empreendedores entrevistados
responderam que se sentem plenamente realizados com suas vidas. Por
outro lado, apenas 23,1% dos jovens que não empreendem disseram que se
sentem totalmente felizes.
Os empreendedores elencam três grandes fatores como os que mais motivaram a opção pelo empreendedorismo. São eles a realização pessoal e de um sonho, escolhida por 76,4% dos entrevistados, a busca por qualidade de vida (escolha de 75,6%) e a oportunidade de ter altos ganhos (70%).
Entre quem não tem o próprio negócio, 68,2% dos jovens afirmaram que planejam se tornar empreendedores nos próximos anos.
Além
de ter entrevistado jovens brasileiros, a Firjan fez o mesmo
levantamento em outras sete cidades: Berlim, na Alemanha; Londres, na
Inglaterra; Madri, na Espanha; Moscou, na Rússia; Mumbai, na Índia; Nova
York, nos Estados Unidos; e Xangai, na China.
O estudo mostra que
há diferenças entre a forma que os brasileiros e os estrangeiros
enxergam o mundo. O brasileiro, por exemplo, mostra ser menos
competitivo que os empreendedores do resto do mundo. Apenas 31,8% dos
brasileiros afirmaram que sempre têm que ser os melhores, custe o que
custar. Entre os estrangeiros, esse número chegou a 52,8%.
Por
outro lado, os brasileiros mostram ser mais responsáveis que os
entrevistados das outras sete cidades. Entre os ouvidos no Brasil, 69,7%
deles afirmaram que têm metas e objetivos bem definidos para a vida.
Entre os estrangeiros, as respostas afirmativas chegaram a 53,4%.
“Nosso
objetivo foi entender o comportamento dos jovens empreendedores, como
eles decidem abrir o próprio negócio, quais são os desafios empresariais
e as principais semelhanças e diferenças com os outros países.
Desejamos criar ações diferenciadas para integrar esses jovens ao
ambiente de negócios”, afirma Poliana Silva, presidente do conselho de
jovens empresários da Firjan.
A pesquisa ouviu, no total, 5.681
jovens das classes A, B e C e, no mínimo, cursando o ensino superior.
Cerca de metade desse público é composto por empreendedores. O estudo
pode ser acessado neste link.
Via: Revistapegn
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