No próximo domingo (22), a Samsung fará um
anúncio oficial para comentar as razões das explosões das baterias do
Galaxy Note 7, o que ocasionou o recall e suspensão da fabricação e
venda de um de seus principais produtos em 2016.
Entretanto, fontes
adiantaram que o problema se deu em função de tamanhos irregulares de
bateria e erros de fabricação.
A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal, que teve acesso a
fontes ligadas à Samsung.
De acordo com o jornal, a empresa sul-coreana
constratou três consultorias independentes para fiscalizar as práticas
de controle de qualidade e fabricação do Note 7.
Conforme as fontes revelaram, as consultorias detectaram duas falhas no
processo de fabricação do Note 7 que determinaram os problemas sofridos
pelos compradores do dispositivo.
A primeira falha é referente aos aparelhos que usaram as baterias
fornecidas pela subsidiária Samsung SDI. De acordo com as investigações,
elas não encaixaram devidamente no smartphone, o que ocasionou
superaqucimentos e, em alguns casos, exploões. Esta possibilidade já
tinha sido levantada por especialistas da área na época em que os
problemas ocorreram.
Segundo as consultorias, a primeira falha é diretamente ligada à
segunda. Por conta destes problemas e a primeira onda de recalls, a
Samsung apressou a produção de novos aparelhos com a empresa Amperex
Technology, de Hong Kong. Isso teria ocasionado falhas de fabricação
ainda desconhecidas, por conta da pressa em ter novos smartphones no
mercado.
O Note 7 teve cerca de 4,5 milhões de aparelhos recolhidos no ano
passado, e cerca de 2 milhões foram vendidos. Em termos financeiros,
analistas estimaram que a Samsung teve prejuízos de até US$ 17 bilhões
com o incidente.
Fonte: Canaltech
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