De olho no mercado cada vez maior de smartphones no país, a
plataforma para criação de aplicativos AppMachine desembarca no Brasil
nesta semana para fazer seu lançamento oficial por aqui. Lançada de
forma beta em fevereiro deste ano, no Mobile World Congress, a startup
holandesa fez seu lançamento público apenas em junho.
“O Brasil é um mercado emergente e especial. Esperamos que
muitas pessoas usem o serviço por aqui”, afirma o CEO da empresa,
Siebrand Dijkstra, em entrevista para o IDG Now,
destacando a todo momento a facilidade para criação de apps nativos com o
serviço. De acordo com o executivo, a empresa tem foco em pequenas e
médias empresas que buscam criar aplicativos profissionais para o
mercado.
Particularidades do Brasil
Mas antes de chegar ao Brasil, a empresa criada em 2011
fez a “lição de casa” sobre alguns aspectos especiais do país. “O
AppMachine é amigável aos planos ruins de conexão móvel disponíveis no
país”, afirma. Segundo ele, os apps criados com o serviço são nativos e
realizam cache de determinadas informações para facilitar o acesso em
redes celulares.
Outra diferença é que o Brasil é o único país em que o
AppMachine está presente que os usuários poderão fazer o pagamento do
plano escolhido de forma parcelada. “Sabemos que as pessoas gostam de
parcelar as compras aqui, por isso trouxemos essa modalidade para cá”,
explica. Assim, em vez de pagar uma taxa única de 500 dólares pelo
pacote inicial, chamado de Gorgeous, os brasileiros poderão parcelar o
pagamento do aplicativo em 12 vezes de 119 reais.
Planos
Falando nos planos oferecidos pela AppMachine, Dijkstra
também vai aproveitar a vinda ao Brasil para fazer o lançamento mundial
do plano Developer, que oferece opções mais avançadas (e complicadas)
para criação de aplicativos. Com essa opção, por exemplo, é possível
bloquear determinado conteúdo do app, por meio de localização do
usuário, uso de QR code ou pedido de senha. Por aqui, o plano vai sair
em 12 vezes de 269 reais – contra 1.300 dólares lá fora.
O plano intermediário é o Designer, que oferece opções
mais avanças de desenvolvimento em relação ao básico Gorgeous, como
layouts mais de tela inicial mais refinados e opções de transição entre
outras coisas. Por aqui, esse plano custa 12 vezes de 200 reais – lá
fora sai por uma parcela única de 900 dólares.
Como funciona
Ao acessar o site, já disponível em português, o usuário
se registra e pode começar a criar seu aplicativo. É possível visualizar
como seu app está ficando por meio do aplicativo AppPreviewer,
disponível para iOS e Android – o software também permite visualização
no navegador. A criação do aplicativo é gratuita e o usuário só paga na
hora de publicar.
Em demonstração exclusiva feita pela empresa para o IDG Now,
foi possível verificar que a criação de aplicativos é simples e pode
ser feita mesmo por pessoas sem conhecimento de programação e
desenvolvimento, principal foco da empresa juntamente com um visual
bonito para os aplicativos.
Depois de o usuário finalizar sua criação, o serviço
submete os aplicativos nas lojas App Store, da Apple, e Google Play,
para aparelhos Android. Vale lembar que é preciso ter uma licença de
desenvolvedor para publicar aplicativos para aparelhos iOS, como iPhone.
Todo app criado ganha uma página oficial no próprio site do AppMachine,
trazendo telas do app e informações sobre o produto.
Tablets e Windows Phone em breve
A empresa diz estar trabalhando em uma versão para a
criação de apps para iPad e tablets Android. Além disso, a Microsoft
prepara uma plataforma para permitir a criação e envio de apps pelo
AppMachine para seu sistema móvel Windows Phone.
Vi: IDGNow
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