O Vivaldi, tablet do KDE que começou com o nome Spark,
está enfrentando algumas dificuldades graves. Alguns problemas de
licenciamento, negociações e código fechado fizeram com que os
produtores buscassem outro fornecedor de hardware, abandonando aquele
tablet C71.
Dadas as modificações no kernel e adaptações na distro Mer Project,
todo o trabalho de personalização precisará ser refeito. A proposta do
Vivaldi é fornecer um tablet com tela de 7 polegadas baseado em Linux,
rodando o KDE Plasma Active - variante para tablets do KDE.
A busca por um novo fornecedor asiático já está em fase de
negociação, mas não há detalhes públicos por enquanto. O fornecedor
anterior violava a GPL e dificultava algumas atlerações. O novo já
deixou bem claro que tem o código-fonte do software de todas as partes
necessárias.
O relato está no blog de um dos desenvolvedores do KDE mais ativos no projeto, Aron Seigo.
Aparentemente nenhum grande fabricante teve interesse em apostar na
plataforma ainda. Todos os maiores tablets com Linux usam o Android. A
disponibilização do Plasma Active num tablet comercial é interessante
para desenvolvedores do KDE e entusiastas de distros Linux em geral, já
que o sistema se comportaria mais ou menos como um desktop: há elementos
planejados para telas de toque, mas sem todas as restrições típicas de
sistemas mobile. Outra vantagem é a compatibilidade com aplicativos
Linux em geral (não necessariamente todos, mas boa parte dos que podem
ser compilados para o processador ARM utilizado).
Via: Hardware
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