Não faz muito tempo que você só conseguia acessar determinados recursos na web, como streaming, se instalasse plugins específicos em seu navegador. Em boa parte dos casos, isso era feito por meio da API NPAPI, que foi criada originalmente para o Netscape, mas teve suporte até mesmo pelo famigerado Internet Explorer. Pelo Chrome também, é claro, só que isso está prestes a mudar.
O Google decidiu bloquear plugins em seu navegador a partir de janeiro de 2014, mais precisamente aqueles baseados em NPAPI. Eles não são muitos, na verdade, mas até que são bastante conhecidos. Apesar disso, podem ser substituídos por tecnologias mais recentes. Os mais populares são estes:
- Silverlight (usado por 15% dos usuários);
- Unity (9,1%);
- Google Earth (9,1%);
- Java (8,9%);
- Google Talk (8,7%);
- Facebook Video (6%).
O plugin mais famoso de todos, o do Flash, continuará sendo suportado, mas porque a sua conexão ao Chrome é feita por uma interface mais segura criada pelo próprio Google chamada PPAPI.
Depois de bloqueados por padrão, os mencionados plugins poderão ser reativados pelos usuários ou administradores de sistemas que necessitarem de algum tempo para adaptação, mas a remoção completa e irreversível do suporte deverá acontecer até o final de 2014. A Chrome Web Store, por sua vez, já não está aceitando nenhum novo conteúdo baseado em NPAPI.
A decisão da companhia visa cercar o Chrome de práticas de programação web mais atuais. O NPAPI é uma API antiga, que remete à década de 1990 e que, atualmente, está bastante relacionada a vulnerabilidades, problemas de desempenho e complexidade de desenvolvimento, como explica Justin Schuh, engenheiro de software e segurança do Google.
Não deverá fazer falta. Estes plugins sequer são suportados pelos navegadores móveis. E o Google não está sozinho nessa: a Mozilla também planeja seguir pelo mesmo caminho, só que a partir de dezembro de 2013.
Via: tecnoblog
Nenhum comentário:
Postar um comentário