Não há dúvida de que as tecnologias de Cloud Computing ajudam as organizações a irem
ao encontro dos desafios atuais e futuros de modernização das suas
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e a inovar em novas
ofertas de negócio. Mas as nuvens são intrinsecamente complexas – uma solução
não se adapta a todos os casos.
Se pedirmos a 10 pessoas que definam Cloud Computing, iremos obter certamente
10 respostas diferentes. Cloud é um termo tão simples, mas há tantas
variações – clouds públicas, clouds privadas, clouds externas, clouds
verticais, até clouds híbridas. Isso sem mencionar uma série de termos
relacionados como Infraestrutura como Serviço (IaaS), Platforma como
Serviço (PaaS), Software como Serviço (SaaS) e muito mais.
Embora os líderes empresariais possam ter definições distintas de
cloud, quase todos concordam que é um passo necessário para manterem-se a
par da evolução do negócio e da concorrência no mercado. Aliás, nuvem
é um dos principais tópicos da atual transformação empresarial.
Não é difícil perceber porquê. Os líderes de hoje estão cada vez mais
esmagados por dois tipos de desafios empresariais. Por um lado, as
empresas exigem maior eficiência devido a restrições orçamentais. Há uma
necessidade de travar os gastos e ter atenção às margens. Ao mesmo
tempo, as novas tecnologias criam oportunidades sem precedentes para
aumentar as receitas, expandir os serviços e entrar em novos mercados.
São eles quem têm de determinar como equilibrar estes dois tipos de
desafio. E uma coisa é certa – os velhos e tradicionais sistemas e
processos já pouco servem para fazer face aos novos desafios.
A cloud pode e é capaz de responder a esses desafios. Uma estratégia
de cloud bem executada traz vários benefícios importantes, nomeadamente:
- inovação - pois as empresas que investem em tecnologias que melhoram o negócio para servir os clientes, gerir receita ou disponibilizar produtos e serviços têm maiores probabilidades de ficar à frente da concorrência
– tendências globais como o Big Data, as redes sociais e os dispositivos móveis obrigam organizações de todos os tipos a ‘inovar ou morrer’;
- inovação - pois as empresas que investem em tecnologias que melhoram o negócio para servir os clientes, gerir receita ou disponibilizar produtos e serviços têm maiores probabilidades de ficar à frente da concorrência
– tendências globais como o Big Data, as redes sociais e os dispositivos móveis obrigam organizações de todos os tipos a ‘inovar ou morrer’;
- agilidade de negócios - através do aproveitamento das vantagens de
novas formas de fazer coisas que antes não eram possíveis, e devido a
uma infraestrutura híbrida de cloud ou a uma TIC modernizada e muitas
vezes globalizada; e
- elevada disponibilidade - porque em um ambiente global, o negócio acontece 24 horas por dia, sete dias por semana. Clientes, fornecedores e
funcionários esperam ser capazes de acessar suas aplicações a qualquer
hora e em qualquer lugar, e têm pouca tolerância para com o downtime,
seja ele manutenção planeada ou fruto de um desastre inesperado.
Apesar de os benefícios de uma estratégia de adoção e uso de cloud serem claros, a cloud
em si é complexa. A mesma solução não se aplica a todos os casos. De
acordo com um estudo independente internacional solicitado pela Fujitsu,
59% dos decisores acreditam que o planejamento relacionado com a adoção
da cloud é mais complexo e difícil na sua empresa, devido ao mix único
de cultura corporativa, estruturas organizacionais, presença geográfica,
infraestrutura, processos e outros fatores. Por este motivo, a
maioria dos decisoresde cloud rejeita a abordagem do “faça você mesmo”,
preferindo utilizar os recursos e a competência de um parceiro de cloud de
confiança. De acordo com o estudo, 78% dos decisores querem um fornecedor
que se responsabilize totalmente por parte ou pela totalidade da sua
implementação cloud.
Aqui gostaria de distinguir entre fornecedores de cloud e parceiros
de cloud. Para muitas empresas, as suas necessidades de cloud são demasiado
complexas e afetam demasiadas áreas do seu negócio para confiar apenas
num “fornecedor” ou num vendedor que disponibilize um serviço já pronto.
No entanto, podem ter vantagens em encontrar um “parceiro”, alguém que
compreenda a empresa e as suas necessidades e lhe dê exatamente o nível
de serviço de que precisa, quando precisa.
À medida que se aproximam da sua decisão sobre cloud, as organizações
precisam ponderar não só as necessidades atuais mas também aquilo de
que a empresa vai precisar quando crescer e evoluir. Implementações de
cloud de sucesso exigem um acesso contínuo aos oito critérios seguintes:
uma vasta gama de opções de implementação de cloud integradas; soluções
que possam ser aplicadas a todo, ou a parte do ambiente de cloud;
soluções ponta-a-ponta, apoiadas por acordos de nível de serviço; a
capacidade de ligar as infraestruturas tradicionais e a cloud;
parâmetros de segurança fortes em todos os aspectos da solução; suporte
global; uma abordagem séria à gestão e à tomada de decisões; um parceiro
de cloud com competência e experiência.
A cloud pode ser complexa, mas o parceiro certo ajudará a ultrapassar
essa complexidade com um portfólio ponta-a-ponta que traz vantagens
reais e garante que cada organização está onde precisa de estar para
equilibrar os objetivos de curto e longo prazo e responder ao seu
próprio mix único de requisitos.
Via: CIO
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