Os usuários do Facebook não terão mais premissão para votar em propostas para mudanças nas políticas da empresa, porque, segundo a rede social, seus comentários não foram bons o suficiente.
Até o momento, a empresa dizia que qualquer uma de suas mudanças políticas propostas que recebessem 7 mil comentários "relevantes" seria colocada em votação.
Enquanto alguns comentários levaram a empresa a desenvolver alternativas para algumas das mudanças políticas propostas, "o mecanismo de votação de fato resultou em um sistema que incentivava a quantidade de comentários em detrimento da qualidade", destacou a empresa nesta quarta-feira (21/11). "Estamos propondo acabar com o componente de votação do processo em favor de um sistema que traz engajamento e um feedback mais significativo", disse o Facebook, em um post que detalha as mudanças propostas.
No novo projeto da sua Declaração de Direitos e Responsabilidades (SRR - Statement of Rights and Responsibilities), a rede social de Mark Zuckerberg planeja cancelar a regra de organizar uma votação para propostas que receberem mais de 7 mil comentários relevantes de usuários distintos. Até o momento, o Facebook aplica as mudanças de tais votos apenas se mais de 30% de todos os usuários ativos registrados votarem a favor delas.
No novo projeto da sua Declaração de Direitos e Responsabilidades (SRR - Statement of Rights and Responsibilities), a rede social de Mark Zuckerberg planeja cancelar a regra de organizar uma votação para propostas que receberem mais de 7 mil comentários relevantes de usuários distintos. Até o momento, o Facebook aplica as mudanças de tais votos apenas se mais de 30% de todos os usuários ativos registrados votarem a favor delas.
O que o novo sistema implicará, no entanto, ainda não está claro. A empresa não comentou sobre o assunto.
O FB disse que planejava continuar a postar mudanças significativas para a SRR e a Política de Uso de Dados. A rede social também vai continuar a proporcionar um período de sete dias para análise e comentários de todas as alterações propostas.
O Europe vs Facebook, grupo que pressiona a companhia para respeitar as leis de privacidade, criticou os planos da rede, adicionando uma nova demanda para seu site our-policy.org: "queremos que o Facebook continue a permitir que os usuários comentem e votem sobre quaisquer novas mudanças".
O grupo espera que 7 mil pessoas votem em sua nova proposta, enquanto o processo de votação ainda está em vigor. Ainda assim, o Europe vs Facebook tem pouca fé de que a medida dará algum resultado. O sistema de votação foi testado no início do ano, quando os usuários votaram a favor da nova ou da velha política estabelecida para a rede, disse o grupo em seu site.
Naquele momento, "o Facebook estava escondendo o voto extremamente bem", disse a organização, acrescentando que apenas cerca de 342 mil usuários votaram sobre as mudanças propostas - uma participação de apenas 0,038% dos usuários. "Dessa forma, o site foi em frente com a nova política, apesar da votação de 87% contra ela", escreveu o grupo.
Além de alterar o mecanismo de votação, o Facebook também tem planos de alterar a Política de Utilização de Dados, dando a terceiros o acesso às informações do usuário. A empresa adicionou uma cláusula na proposta da nova política que diz: "nós podemos compartilhar informações que recebemos com as empresas que são legalmente parte do mesmo grupo de empresas que o Facebook faz parte, ou que se tornaram parte desse grupo (muitas vezes essas empresas são chamados de afiliados). Da mesma forma, os nossos afiliados podem compartilhar informações conosco também. Nós e nossas afiliadas podem usar informações compartilhadas para ajudar a fornecer, entender e melhorar os nossos serviços e os seus próprios serviços".
Agora, as informações que o Facebook quer compartilhar exatamente não foram mencionadas no projeto.
O Europe vs Facebook, grupo que pressiona a companhia para respeitar as leis de privacidade, criticou os planos da rede, adicionando uma nova demanda para seu site our-policy.org: "queremos que o Facebook continue a permitir que os usuários comentem e votem sobre quaisquer novas mudanças".
O grupo espera que 7 mil pessoas votem em sua nova proposta, enquanto o processo de votação ainda está em vigor. Ainda assim, o Europe vs Facebook tem pouca fé de que a medida dará algum resultado. O sistema de votação foi testado no início do ano, quando os usuários votaram a favor da nova ou da velha política estabelecida para a rede, disse o grupo em seu site.
Naquele momento, "o Facebook estava escondendo o voto extremamente bem", disse a organização, acrescentando que apenas cerca de 342 mil usuários votaram sobre as mudanças propostas - uma participação de apenas 0,038% dos usuários. "Dessa forma, o site foi em frente com a nova política, apesar da votação de 87% contra ela", escreveu o grupo.
Além de alterar o mecanismo de votação, o Facebook também tem planos de alterar a Política de Utilização de Dados, dando a terceiros o acesso às informações do usuário. A empresa adicionou uma cláusula na proposta da nova política que diz: "nós podemos compartilhar informações que recebemos com as empresas que são legalmente parte do mesmo grupo de empresas que o Facebook faz parte, ou que se tornaram parte desse grupo (muitas vezes essas empresas são chamados de afiliados). Da mesma forma, os nossos afiliados podem compartilhar informações conosco também. Nós e nossas afiliadas podem usar informações compartilhadas para ajudar a fornecer, entender e melhorar os nossos serviços e os seus próprios serviços".
Agora, as informações que o Facebook quer compartilhar exatamente não foram mencionadas no projeto.
A empresa também anunciou que lançaria novas formas para responder a perguntas e comentários sobre o Facebook, onde a diretora do departamento de privacidade, Erin Egan, responderá a questões de privacidade. Ela também vai sediar webcasts regulares para tratar de questões sobre privacidade e segurança, disse o Facebook .
Os usuários do site têm a oportunidade de rever as alterações propostas e observações até 28 de novembro. Quando o período de comentários terminar, Egan os responderá em um webcast.
Os usuários do site têm a oportunidade de rever as alterações propostas e observações até 28 de novembro. Quando o período de comentários terminar, Egan os responderá em um webcast.
Via: IDG Now
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