Se você é uma dessas pessoas que passa muito tempo pensando sobre
como o Facebook afeta seu negócio, então vai querer ler sobre esse
fantástico achado de Mat Honan, da Wired.
Honan decidiu
que curtiria tudo o que visse em seu news feed durante 48 horas, com
exceções específicas como mensagens sobre morte. Mesmo que ele tenha
curtido tanto posts pessoais de amigos quanto mensagens de marcas, os
resultados foram, ele escreve, radicalmente para uma só direção:
Meu news feed ganhou outra cara em um curto período de tempo. Depois de curtir um monte de posts durante uma hora, não havia mais seres humanos no meu feed. Em vez disso, passei a ver marcas e suas mensagens.
O conteúdo de notícias também aumentou muito. Quase todo meu feed foi dominado pelo Huffington Post e o Upworthy. Quando fui para a cama na primeira noite olhei meu news feed e vi atualizações de Huffington Post, Upworthy, Huffington Post, Upworthy, um anúncio da Levi’s, Space.com, Huffington Post, Upworthy, The Verge, Huffington Post, Space.com, Upworthy, Space.com.
Porém, a dominação das marcas foi menor no desktop de Honan do que no smartphone dele:
Naquela telinha pequenininha, onde o espaço é tão valioso, os robôs do Facebook decidiram que, para atrair minha atenção, devem esconder pessoas e só me mostrar o que outras máquinas acharam. Estranho.
Os resultados do experimento de Honan dizem muito sobre o que a rede social pensa sobre os diferentes tipos de conteúdo que exibe, e também o que pensa sobre o conteúdo criado e compartilhado por nossos amigos da vida real. Talvez somente uma parte de usuários realmente responda a anúncios ou a conteúdo criado por veículos como o HuffPo e o Buzzworthy, e então querem empurrar o máximo possível desse conteúdo para as pessoas. Talvez os maiores “curtidores” entre nós sejam os mais sugestionáveis, e o Facebook está pronto para tirar vantagem. Ou talvez seu algoritmo não tenha sido programado para lidar com uma pessoa assim.
Via: proxxima
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