Mark Zuckerberg e outros membros do conselho do Facebook foram processados por um acionista, segundo quem a política que autoriza prêmio anual de mais de US$ 150 milhões (cerca de R$ 334,6 milhões) em ações, para cada diretor, é generosa demais. A ação não deixa clara se o valor é efetivamente pagou ou se apenas se trata de uma possibilidade.
A queixa foi enviada na noite de sexta-feira (6) ao tribunal de Delaware (EUA). Nela, Ernesto Espinoza explicou que o conselho "estava essencialmente livre para garantir a si mesmo qualquer montante de compensação que quisesse", sob o plano de incentivo de 2012 da rede social, que também cobre funcionários e consultores.
Segundo ele, o plano capta anualmente um total de 25 milhões de ações. Na teoria, isso permitiria que o conselho premiasse anualmente cada diretor com um equivalente a US$ 156 milhões (cerca de R$ 348 milhões) em ações – a conta considera o valor da ação na sexta-feira, que era de US$ 62,5 (cerca de R$ 139,4).
Espinoza também disse que o pagamento médio do ano passado, de US$ 461 mil (cerca de R$ 1,03 milhão) a diretores que não são funcionários, era muito alto. De acordo com ele, o valor representa 43% a mais do que pagamentos típicos em companhias rivais, como Amazon e Disney, que na média geram duas vezes mais receitas e lucro três vezes maior.
A porta-voz do Facebook Genevieve Grdina disse em um e-mail: "O processo não tem mérito e vamos nos defender de forma vigorosa".
Via: UOL
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