A IBM começou a implantar seu sistema de supercomputador Watson na
África nesta quinta-feira (6), dizendo que ele ajudará a lidar com
obstáculos continentais de desenvolvimento tão diversos quanto
diagnósticos médicos, coleta de dados econômicos e pesquisa de comércio
eletrônico.
A maior fornecedora de serviços de tecnologia do mundo disse que o
"Projeto Lucy" levará 10 anos e custará US$ 100 milhões (cerca de R$ 240
milhões). O projeto foi nomeado em homenagem ao fóssil humano mais
antigo já descoberto, encontrado no leste da África.
"Acredito que o projeto vai impulsionar toda uma era de inovação para os
empreendedores aqui", disse a presidente-executiva da IBM, Ginni
Rometty, para representantes em uma conferência na quarta-feira (5).
"Dados precisam ser refinados. Eles vão determinar incontestáveis vencedores e perdedores em todas as indústrias", disse ela.
O sistema Watson usa inteligência artificial que pode analisar
rapidamente grandes quantidades de dados e entender linguagem humana bem
o bastante para conseguir sustentar conversas sofisticadas. Ele venceu
humanos no programa de perguntas e respostas da TV "Jeopardy", em 2011.
A tecnologia permitirá que as partes mais empobrecidas da África "pulem"
estágios de desenvolvimento que não conseguiram alcançar por serem
muito caros, similar à maneira com que celulares se espalharam pelo
continente em locais onde não existia virtualmente qualquer linha
terrestre, disse Michel Bézy, um professor de tecnologia baseado em
Ruanda que ajudou a desenvolver o sistema Watson.
Via: Folha
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