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| No mês passado, os Estados Unidos confirmaram a existência de uma operação de espionagem eletrônica de codinome PRISM |
Questionamentos sobre a possibilidade de o governo alemão e as suas
agências de segurança saberem da vigilância EUA tocaram um em um ponto
sensível na Alemanha, devido às memórias históricas de espionagem sobre
cidadãos na época da ex-comunista Alemanha Oriental e do regime nazista.
O assunto tornou-se também um problema na campanha da chanceler Angela
Merkel para a reeleição para um terceiro mandato e, embora favorita à
vitória, ela está disposta a apagar qualquer impressão de que ela sabia
mais do que deixava transparecer.
Citando fontes do governo dos EUA, o Bild informou que a agência de
inteligência alemã BND havia pedido à Agência de Segurança Nacional dos
EUA (NSA, na sigla em inglês) registros dos cidadãos alemães
sequestrados no Iêmen ou no Afeganistão para ajudar a determinar a sua
localização e contatos de e-mail e telefone.
A BND não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
No mês passado, os Estados Unidos confirmaram a existência de uma
operação de espionagem eletrônica de codinome PRISM depois de o
ex-espião de uma agência do país Edward Snowden ter revelado que tinha
acesso a dados da Europa e outros usuários do Google, Facebook, Skype e
outras empresas norte-americanas.
Em um vazamento separado, o governo dos EUA foi acusado de espionagem em escritórios e funcionários da UE e alemão.
Merkel, que disse ter ficado sabendo sobre o programa de vigilância da
mídia dos EUA, prometeu no domingo buscar regras mais rígidas de
proteção de dados da União Europeia e disse que espera que Washington
respeite as leis alemãs no futuro. (Reportagem de Alexandra Hudson em
Berlim e Claire Davenport em Bruxelas)
Via: Exame

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