Foi lançado o Cinnamon 1.8. O ambiente que surgiu como um fork do GNOME Shell em 2011 veio ganhando cada vez mais atenção e tem seu lugar garantido no Mint, sua distro de origem.
Essa versão levou 7 meses de trabalho e conta com 1075 commits (alterações e correções no código).
Alguns dos recursos:
Alterações no gerenciador de arquivos Nemo, agora mais integrado ao Cinnamon. A barra lateral pode ser oculta facilmente, além de trazer opções para alternar entre os locais e visualização em árvore. Uma pequena barra indica a quantidade de espaço usado.
Agora o Cinnamon conta com um protetor de tela próprio. Ele permite deixar uma mensagem personalizada na tela de bloqueio.
Um trabalho interessante foi feito para deixar todas as opções de configuração acessíveis pelo Cinnamon Settings. Não é mais necessário usar o Gnome Control Center.
Essa versão introduz os "Desklets", espécies de widgets no desktop (lembram os Plasmoids do KDE, Widgets do Android ou os Gadgets do Windows Vista). Há três desklets por padrão no Cinnamon 1.8: um lançador, relógio e visualizador de imagens. Novos miniaplicativos deverão ser lançados pela comunidade em breve.
Agora há um gerenciador dos "spices", os extras do Cinnamon (applets, desklets, temas e extensões). É possível ativar ou desativar recursos extras no ambiente por uma interface própria, sem precisar entrar no site.
Há ainda vários aprimoramentos técnicos. Um potencial problema se dá com a falta do modo fallback, já que ele não usa mais o gnome-session para tal. No Cinnamon 1.8 as sessões sempre tentarão rodar o Cinnamon completo, o que pode torná-lo incompatível (ou instável) em algumas configurações de PCs. Em casos de crash um gerenciador tentará reiniciar o ambiente com o Metacity. O uso do gnome-session impedia a tentativa automática de reinicialização do Cinnamon.
Inicialmente focado em trazer uma experiência mais próxima do GNOME 2.x usado no Mint na época, o Cinnamon foi ganhando características próprias. Nesta versão 1.8 ele está ainda mais forte. A recusa popular ao GNOME Shell foi tanta que, além do Cinnamon, um outro projeto angariou muitos interessados: oMATE, um fork do GNOME 2.x com suas características tradicionais. O GNOME original só veio trazer de volta uma experiência parecida com a anterior pra valer na versão 3.8, lançada recentemente. Por meio de extensões ela permite simular o modo clássico com a infraestrutura atual, agradando assim a todos. O recurso veio tarde, já que favoreceu a perda de diversos usuários tradicionais do ambiente.
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Via: Hardware
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